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Brasil e a AIDS entre Mulheres PDF Imprimir E-mail
Brasil firma parceria com países de língua portuguesa para barrar avanço da aids entre mulheres
24/03/2008 - 10:03

As discussões sobre o tema acontecem, a partir de hoje, na I Reunião Ministerial de Políticas para as Mulheres e HIV/Aids, no Rio de Janeiro

A ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Nilcéa Freire, a diretora do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, Mariângela Simão, e representantes de sete países de língua portuguesa – Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste – estabelecem nesta segunda-feira (24/03), por meio de uma carta de intenções, compromissos no enfrentamento da epidemia entre mulheres. A elaboração do documento faz parte da “I Reunião Ministerial de Políticas para as Mulheres e HIV/Aids: Construindo alianças entre Países de Língua Portuguesa para o Acesso Universal”, realizada no Rio de Janeiro até terça-feira (25/03), no Hotel Intercontinental.

A reunião pretende ampliar canais de diálogo e possibilitar a estruturação de ações integradas, reafirmando o compromisso dos países de língua portuguesa no cumprimento de agenda em que as mulheres sejam protagonistas da resposta à epidemia de aids. O encontro, promovido pelo Governo Brasileiro, com apoio de agências multilaterais, também objetiva compartilhar com os outros países o “Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de Aids e outras DST” do Brasil, que foi lançado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em março de 2007 e será um dos documentos de apoio nos debates do evento. A realização de parcerias internacionais é uma das recomendações contidas no Plano.

Serão discutidos, nos dois dias de atividades, fatores que contribuem para a vulnerabilidade feminina à epidemia, como a desigualdade nas relações de poder entre homens e mulheres, o menor poder de negociação das mulheres quanto ao uso de preservativo e às decisões que envolvem a sua vida sexual e reprodutiva. A violência doméstica e sexual contra mulheres e meninas; a discriminação e o preconceito relacionados à raça e etnia; e a falta de percepção das mulheres sobre o risco de se infectar pelo HIV também são pontos de debate.

Vulnerabilidade feminina – A Sessão Especial sobre HIV/AIDS das Nações Unidas, realizada em Nova York, em junho de 2006, reconheceu que a epidemia da aids no mundo hoje tem um perfil heterossexual e sua incidência é muito mais acelerada entre mulheres, fenômeno que ganhou o nome de feminização da aids. No mundo todo, as mulheres já representam 50% da população infectada. A Organização das Nações Unidas (ONU) aponta a desigualdade de gênero e todas as formas de violência contra as mulheres como fatores determinantes para o crescimento da aids entre mulheres.

Os organizadores da “I Reunião Ministerial de Políticas para as Mulheres e HIV/Aids: Construindo alianças entre Países de Língua Portuguesa para o Acesso Universal” são a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres e o Ministério da Saúde. Apóiam o evento o Ministério das Relações Exteriores, o CICT, o UNAIDS, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher – (UNIFEM).

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