A Coordenadoria Estadual da Mulher, na presença da professora Selma Westphal, teve uma demonstração definitiva de que o trabalho em cooperativas pode se constituir como o grande caminho para que a mulher alcance a liberdade tão procurada. O associativismo configura-se, desta forma, como um dos meios privilegiados na busca de uma sobrevivência e crescimento significativos, o que irá possibilitar uma vida mais segura para todo o grupo social feminino.

Foi o que aconteceu durante o 10º Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo/Sescoop, com apoio da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina/Ocesc, em parceria com cooperativas de diversos ramos, reunindo cerca 750 mulheres do Estado de Santa Catarina. O Encontro, realizado no Centro de Convenções do Oceania Center, Praia de Ingleses, em Florianópolis, nos dias 8 e 9 de novembro/2012, debateu o “Papel Contemporâneo da Mulher nas Cooperativas e na Sociedade”.

O presidente da Ocesc/Sescoop, Marcos Antonio Zordan, destacou ter a ONU declarado2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. Para ele, o sistema cooperativista catarinense está mantendo um modelo que já é reconhecido como exemplo nacional, pela excelência e qualidade do trabalho realizado. “A mulher vem aproveitando cada vez mais seu papel participando das decisões tanto em casa como na cooperativa e na sociedade”, relatou. O presidente afirmou ainda, que o encontro constitui “um momento para reconhecer e estimular ainda mais a presença feminina na gestão cooperativista”.

A professora Selma, entusiasmada com a presença vibrante das mulheres no encontro, destacou a ação cooperativista no ato do trabalho coletivo, resgatando a ação de colaboração e participação que deve existir na busca dos resultados necessários ao crescimento de todas as pessoas que fazem parte do grupo. Segundo Selma, os resultados só serão alcançados se todos trabalharem em conjunto e solidariamente. “A ação deve estar focada na busca de resultados comuns, com vistas ao crescimento mais humano e sadio de todas as pessoas com quem convivemos”, finalizou.

A professora Selma centrou suas palavras no ato solidário que deve envolver o trabalho cooperativo, possibilitando, desta forma, resultados mais produtivos e voltados ao crescimento de todos participam das atividades. Para ela, a mulher é capaz dos melhores resultados pelo envolvimento e amor que sempre demonstra.

A organização do evento e a participação expressiva de mulheres durante as atividades foi uma demonstração de que é possível transformar o mundo, com a garantia de conquista de espaços privilegiados para o crescimento e autonomia da mulher. O 10º Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas mostrou que é possível construir um mundo mais humano e justo.