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FLORIANÓPOLIS REALIZA CAMPANHA 16 DIAS DE ATIVISMO PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES PDF Imprimir E-mail
De 20 de novembro a 10 de dezembro de 2012, entidades envolvidas na defesa e na denúncia contra atos de violência que atingem mulheres, participam de atos públicos para chamar a atenção do problema.

Com o objetivo de debater e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres, 23 mulheres de diferentes países lançaram, em 1991, a campanha dos 16 dias de ativismo. Foi escolhido o período de 20 de novembro a 10 de dezembro por se configurar como espaço com significativas datas históricas, marcos de luta das mulheres, Desta forma decidiu-se, como abertura da campanha, o dia 25 de novembro, considerado, o Dia Internacional de Não Violência contra as Mulheres, finalizando em 10 de dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

A campanha vincula a denúncia e a luta pela não violência contra as mulheres à defesa dos direitos humanos. Atualmente, cerca de 130 países participam do movimento, conclamando e cobrando da sociedade e de seus governos a tomada de atitudes frente à violação dos direitos humanos das mulheres em todo o planeta.

No Brasil, antecipou-se seu início para o dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, como reconhecimento à opressão e discriminação contra a população negra, especialmente as mulheres negras brasileiras que têm suas vidas marcadas pela opressão de gênero, raça e classe social.

Em Florianópolis/SC, com a coordenação da Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres, e participação de diversas organizações governamentais, não governamentais, iniciativa privada e sociedade civil que combatem e denunciam a violência de gênero, foram realizadas inúmeras atividades, chamando a atenção da sociedade para a gravidade que envolve o problema.

Entre as atividades, destacamos a luta pela despatologização das identidades sexuais e transgêneros; encontro com candidatos a prefeito de Florianópolis, com a assinatura de carta-compromisso sobre temáticas que envolvem a violência contra a mulher; apresentação dos resultados de concurso de redações, artigos e projetos pedagógicos, com a temática sobre igualdade de gênero; caminhada integrada pelo fim da violência contra mulher e o seminário Despertar para o Combate a Violência de Gênero.

Como resultado do fértil trabalho realizado, foram listados, entre outros, como desafios para 2013, a atuação mais efetiva nas comunidades; a garantia de intersetorialidade das ações; maior integração das secretarias nos diversos níveis públicos; além de aporte mais representativo de recursos para a temática de gênero.

A coordenadora Dalva Maria Kaiser e equipe garantiram, com o apoio das entidades participantes, o pleno sucesso do evento, chamando a atenção da sociedade para a necessidade de se criarem instrumentos voltados à discussão e a ações mais diretas e efetivas no combate à violência contra a mulher. Segundo Dalva, a mobilização e as ações realizadas são de grande relevância e objetivam a sensibilização da sociedade em geral. “Em Florianópolis, as mulheres representam, aproximadamente, 52% da população, o que demonstra a importância do envolvimento de todos”, declarou.

A professora Selma Elias Westphal, coordenadora Estadual da Mulher, e que participou do evento, elogiou o incansável trabalho realizado por Dalva e seu grupo, enfatizando que a busca da autonomia, segurança e crescimento da mulher só pode acontecer com o envolvimento conjunto de todo o corpo social. “Só a participação coletiva irá ajudar na minoração da violência contra a mulher”, relatou.

 

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 Durante o seminário Despertar para o Combate a Violência de Gênero, com a participação de destacado grupo, envolvendo homens e mulheres, foram discutidas questões referentes à violência contra a mulher, com a proposição de ações imediatas e emergenciais para a minoração destes problemas.

 

 

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 A caminhada integrada pelo fim da violência contra a mulher, com a participação de muitas pessoas, chamou a atenção da sociedade, possibilitando importante momento de reflexão e de discussão sobre o desrespeito que ainda sofrem as mulheres atualmente.


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