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Celinha participa de lançamento de cartilha da campanha “+ Mulheres na política” em Brasília PDF Imprimir E-mail

A Coordenadora Estadual da Mulher (CEM), Profª Célia Fernandes (Celinha) participou nesta quinta-feira (10/09/2015) na Procuradoria Especial da Mulher (PEM), no Senado Federal em Brasília, do lançamento da cartilha “Lei Maria da Penha – Perguntas e Respostas” da campanha “Mais Mulheres na Política”. Foi marcado pela presença de autoridades e entidades representativas da sociedade e contou com parlamentares de diversos partidos que se deslocaram a Brasília para apoiar a campanha.

A iniciativa da campanha, lançada no mesmo dia em Goiânia, é da PEM do Senado, representada pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), tem o apoio de Celinha; da senadora Sandra Braga (PMDB-AM); da senadora Lúcia Vânia (PSB-GO), da deputada federal Flávia Morais (PDT-GO), de todas as deputadas estaduais: Delegada Adriana Accorsi (PT), Isaura Lemos (PCdoB), Lêda Borges (PSDB), Eliane Pinheiro (PMN), e de todas as vereadoras: Célia Valadão (PMDB), Dra. Cristina Lopes (PSDB), Cida Garcez (SDD), Tatiana Lemos (PCdoB) e de representantes da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).

Também estiveram presentes em Goiânia o governador do estado de Goiás, Marconi Perillo (PSDB-GO); o senador José Medeiros (PPS-MT); Delaíde Alves, ministra do Tribunal Superior do Trabalho; senadora Marta Suplicy (PMDB-SP); e a jornalista Eliane Cantanhêde.

Participaram ainda do lançamento representantes de entidades como a União Brasileira de Mulheres; Sindicato dos Assistentes Sociais de Goiás; Conselho Estadual da Mulher; Conselho Municipal da Mulher; ONG Mestra; Associação Quilombola Kalunga; Associação dos Idosos Madre Germana I; Federação dos Idosos do Estado de Goiás; Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás; Movimento Sindical de Mulheres do Goiás.

Atualmente, o Estado de Santa Catarina, no Senado, ainda não conta com representante do sexo feminino, em que pese que a Deputada Federal Carmem Zanotto (PPS/SC) represente o Estado no Congresso Nacional.

A paranaense Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM), procuradora da Mulher do Senado, falou sobre a forma como a mulher é vista no Brasil. “A discriminação contra a mulher é uma herança cultural que está enraizada na sociedade. Somos chamadas de sexo frágil, somos tratadas como um ser inferior e precisamos, urgentemente, mudar essa realidade”, afirmou. A senadora também falou sobre a luta pelo equilíbrio na representação entre os gêneros na política. “Viver em um país onde mais da metade da população é formada por mulheres e estarmos ocupando somente dez por cento das cadeiras nos parlamentos mostra que vivemos em um país que não é democrático. Nós não queremos ser melhores que os homens, queremos ser iguais. A cota para mulheres é um passo para a igualdade”, reivindica.

A senadora se referiu à PEC 98/2015, que faz parte da reforma política em discussão no Congresso e garante a reserva escalonada de vagas para mulheres no pleito seguinte ao da sanção da proposta. Serão 10%, de cadeiras nas primeiras eleições, seguidas de 12% e 16% de vagas nas eleições seguintes. A proposta foi votada em segundo turno essa semana no Senado e seguiu para a Câmara dos Deputados, onde também será votada em dois turnos.

No mapa da representação de mulheres nos parlamentos do mundo, elaborado pela União Interparlamentar e pela ONU Mulheres, dentre os 198 países pesquisados, o Brasil aparece na 158ª posição. Na América Latina aparece atrás da Argentina, México, Cuba e Bolívia e à frente apenas de Belize. Com informações da CEM e do Senado.
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