Ter consciência do espaço
que podemos ocupar, conhecer
os direitos que conquistamos,
participar dos debates sociais e
políticos, são atitudes essenciais
para que a mulher seja forte
como profissional, como líder
comunitária, dona-de-casa, liderança
política, mãe e parte ativa
da sociedade. Este é o sentido
que proponho para este dia 8
de março – Dia Internacional da
Mulher.
A Jornada Catarinense Maria
da Penha iniciou no final do ano
passado, com um evento emocionante
e inédito, com mais
de mil mulheres e a presença
da própria Maria da Penha pela
primeira vez ao nosso Estado.
Foi o começo de uma corrente
de encorajamento às mulheres,
que irá percorrer Santa Catarina,
a começar por Tubarão, neste
sábado, às 14h, no Salão Nobre
da Unisul.
O objetivo é trocar experiências
com as comunidades de
cada região. Ao mesmo tempo
em que divulgaremos os princípios
básicos a respeito da Lei
11.340, a Lei Maria da Penha;
buscaremos subsídios que fundamentem
os pedidos de recursos
específicos para políticas
públicas para mulheres.
Neste sentido ouviremos
sugestões e reivindicações para
conhecermos a realidade local
e termos um raio-x regional
da situação da mulher. Com os
diagnósticos levantados, estaremos
preparados para partir
em busca de parcerias e dos
recursos necessários a fim de
colocarmos em prática projetos
em defesa da mulher.
As mulheres representam
hoje 50,77% da população brasileira,
segundo o IBGE, o equivalente
a mais de setenta milhões
de pessoas. Dessas mulheres, 58
milhões estão em idade reprodutiva.
As estatísticas apontam
como principais causas de morte
entre as mulheres a incidência
de doenças como câncer de colo
de útero, AIDS, câncer de mama,
hipertensão, osteoporose e diabetes.
Em muitos casos o diagnóstico
precoce e o tratamento
adequado podem salvar vidas.
Com o mesmo objetivo de
contribuir com mais informação
para as catarinenses apresentei,
no ano passado, uma proposição
que foi transformada em
lei e que resultou na criação da
Semana de Saúde da Mulher.
A Lei 14.082 prevê a realização
anual de uma semana dedicada
à saúde da mulher, quando campanhas
deverão ser desenvolvidas
em órgãos públicos, visando
orientar sobre as doenças que
atingem a população feminina e
as ações preventivas na área da
saúde. A semana deve acontecer
no final do mês de maio e, aqui
nesta Casa, seremos exemplo
em informação e prevenção.
Deputada Ada De Luca
(PMDB)
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