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MULHERES DISCUTEM CÂNCER DE MAMA FEMININO PDF Imprimir E-mail
Dados preocupantes foram apresentados durante palestra realizada na Assembleia Legislativa SC. Presentes discutiram sobre a necessidade de uma maior qualidade no diagnóstico e tratamento do câncer de mama, doença que tem matado muitas mulheres por ano no Brasil.

Aconteceu na Assembleia Legislativa SC, no Auditório Antonieta de Barros, palestra sobre o câncer de mama, mal que lidera o índice de mortalidade no Brasil, ficando atrás, apenas, dos acidentes automobilísticos, atropelamentos e assassinatos. O evento, proposto pela deputada Dirce Heiderscheidt, contou com a presença da presidente da Associação Brasileira de Portadores de Câncer (Amucc), Leoni Margarida Simm, da presidente do Instituto Humanista do Desenvolvimento Social (Humsol), Tânia Mary Gomez, e da coordenadora estadual da Mulher, Selma Elias Westphal, entre outras autoridades.

A presidente da Amucc referindo-se ao evento como um ato de chamamento à vida, declarou a necessidade de aproveitar o momento como espaço de denúncia e de busca de melhores condições de vida e de atenção às mulheres que são atingidas pelo câncer de mama. “O câncer tem cura”, falou Leoni, enfatizando que deve haver cobranças para que maiores investimentos possam acontecer. Para tanto, faz-se necessário que se promovam ações constantes com o objetivo de chamar a atenção da sociedade. “Só iremos enfrentar o câncer de mama, O público presente ao evento demonstrou bastante preocupação com a saúde da mulher, solicitando uma maior atenção para que os diagnósticos possam acontecer em tempo hábil, o que possibilita forte avanço na luta contra o câncer de mama.se houver qualidade no diagnóstico e qualidade no tratamento, tudo, no tempo certo”, opinou.

Para a deputada Dirce, o evento é uma forma de celebrar a vida em cor-de-rosa, sem esquecer, entretanto, a necessidade contínua de ser denunciado o descaso que ainda existe na atenção dada ao câncer de mama. Este mal, segundo a deputada, é implacável e tem vitimado muitas mulheres. Por isto, a relevância das atividades que acontecem no Outubro Rosa, como chamamento à reflexão e ações em direção à diminuição dos casos que envolvem mulheres vitimadas pela doença. “Sabemos que é um combate árduo, mas, diagnosticado a tempo, ele tem cura”, disse Dirce.

Chamando a atenção para a necessidade de superação da passividade feminina, ainda muito submissa, e do autopreconceito, a coordenadora/CEM Selma Elias Westphal, representando o governador Raimundo Colombo, fixou suas palavras no ato de desenraizamento, trazendo como proposição a luta pela criação de um novo lócus social, para que, juntos, todos possam buscar um mundo mais humano e digno. Selma declarou que, somente em 2010, o Brasil registrou mais de 49 mil casos novos e 11,8 mil mortes pela doença. “Precisamos, cada vez mais, de um trabalho coletivo, para sermos bem-sucedidas na luta contra o câncer”, enfatizou.

A presidente do Humsol, palestrante da tarde, falou sobre a missão de quem está envolvido na batalha, em levar constantes mensagens de alerta às mulheres. Tânia reclamou a necessidade de investimentos para agilizar o diagnóstico e o tratamento do câncer no país. Considerando que o tempo médio, do diagnóstico ao início do tratamento, é de 180 dias, para ela, urge que se reduza esse tempo, para que mais vidas sejam alvas. Ela falou, ainda, sobre a demora e a pouca qualidade. Desta forma, é essencial que se cobrem programas de qualidade das mamografias, em direção a uma vida mais saudável e segura a todas as mulheres.

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 Para a coordenadora/CEM Selma Elias Westphal (D), a ênfase em um trabalho coletivo, na busca de atendimento de qualidade e em tempo hábil, é fator essencial para a minimização dos males que o câncer de mama causa. Chama a atenção, ainda, para o fato de os três estados do sul constituírem os que registram maior incidência e maior número de mortes, o que demonstra a necessidade de uma atenção mais apurada.

 

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 O público presente ao evento demonstrou bastante preocupação com a saúde da mulher, solicitando uma maior atenção para que os diagnósticos possam acontecer em tempo hábil, o que possibilita forte avanço na luta contra o câncer de mama.

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